35 EXPRESSÕES USADAS POR STARTUPS

O que os investidores chamam de Startup?

Muitas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa inovadora com custos de manutenção muito baixos, porém, consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Outra definição mais atual é que uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:

  • Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
  • O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
  • Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesma unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
  • Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

Veja a seguir o significado de 35 termos muito usados por Startups nos negócios

1. APL (ou Cluster)

Os Arranjos Produtivos Locais (APL), ou Clusters, são empresas do mesmo setor que se agrupam em uma mesma localidade para gerar competitividade. Além disso, o Cluster serve para fomentar a cooperação, sinergia e parcerias entre as empresas, e facilitar processos com fornecedores.

2. Arduino

O Arduino é uma plataforma de código aberto usada na construção de projetos eletrônicos. É usada tanto por amadores quanto por grandes indústrias no desenvolvimento de novos dispositivos. Por ser uma tecnologia barata e fácil de usar, é bastante utilizada por startups e novos negócios em hardware.

3. Cauda Longa

Termo originário do livro de mesmo nome de Chris Anderson. O fenômeno Cauda Longa considera produtos menos populares e com menor demanda como passíveis de aumento da lucratividade de um negócio. Estes produtos permitem às empresas obter lucros significativos vendendo baixos volumes de itens raros – para um grande número de clientes – em vez de vender apenas grandes volumes com um número reduzido de itens populares.

4. Cliff e Vesting

Cliff e Vesting são estratégias utilizadas em contratos de sociedade em empresas. Para proteger os sócios, Cliff e Vesting garantem uma janela de, respectivamente, um e quatro anos de atuação na startup para recebimento de participação societária.

5. Down Round

De acordo com a Investopedia, Down Round refere-se à oferta de ações adicionais à venda de uma empresa a um preço menor do que o vendido na rodada de financiamento anterior. A empresa descobre que sua avaliação é menor do que era antes da rodada anterior de financiamento, sendo obrigada a vender seu capital social a um preço mais baixo por ação.

6. Earnout

Cláusula utilizada em contratos de fusões e aquisições que determina que o vendedor da empresa receba uma porcentagem dos ganhos no futuro caso a empresa atinja determinadas metas financeiras.

7. EBITDA

EBITDA é o acrônimo para Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou “Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização”. Trata-se de um cálculo financeiro para determinar os ganhos financeiros de uma empresa com base em lucro líquido, desconsiderando impostos, dívidas e juros.

8. ERPs

ERP, ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial, é um modelo de sistemas de software open source para gestão. É utilizado pelas empresas para gerenciar e integrar partes dos negócios implementando o planejamento de recursos em um sistema único.

9. Feedforward

Feedforward é um processo semelhante ao feedback, porém, com foco no futuro (“forward”), e não no passado (“back”). É um processo focado no desempenho futuro e na carreira de um profissional, como uma mentoria. É a capacidade de prever ações futuras com a finalidade de determinar quais são os passos mais adequados a serem dados em uma carreira ou projeto.

10. Flow

Significa literalmente “fluxo” em português. Designa um estado mental de imersão dentro de uma atividade, semelhante ao estado alfa meditativo, mas operacional e não estático. De acordo com a psicologia positiva o flow ocorre através de um grande envolvimento com o sucesso de uma atividade.

11. FMA

First Mover Advantage ou “Vantagem do Pioneiro”. Assim como no xadrez, em que o primeiro movimento poderá garantir vantagens ao jogador sobre o oponente, as empresas pioneiras em algum setor terão vantagens competitivas por serem as primeiras a trazer um novo produto ou serviço ao mercado.

12. Freemium

É um modelo de negócio comum no universo dos softwares. Consiste em oferecer um produto gratuito que contém componentes avançados de modo pago. É a mistura linguística das palavras “free” (grátis) e “premium”, indicando o mix destes dois componentes. Grande parte dos aplicativos utilizam essa estratégia para monetização.

13. Intraempreendedorismo

Sistema que incentiva funcionários de empresas, startups ou corporações a desenvolverem uma mentalidade empreendedora, mesmo que suas funções não tenham qualquer papel executivo. Segundo a Investopedia, os intraempreendedores são profissionais motivados, competitivos, proativos e orientadas à ação, tomando iniciativas em direção à soluções inovadoras. 

14. Mockup

Mockup é um modelo em escala utilizado para fins de venda ou apresentação. Consiste, geralmente, em uma réplica em tamanho real de um produto, estrutura etc. Pode ser também um rascunho final. Diferentemente dos protótipos, o mockup não tem funcionalidade, servindo, apenas, como um objeto demonstrativo.

15. Teste A/B

O teste A/B é um método de marketing para avaliar a efetividade de diferentes campanhas, web pages, designs ou aplicativos. Na avaliação A/B é possível rastrear os diferentes comportamentos dos consumidores às variáveis oferecidas. A opção que registrar melhor desempenho, no fim, será efetivada.

16. Agile

Metodologias ágeis, ou agile, são uma forma alternativa à gestão de projetos tradicional. De maneira simplificada, elas seguem princípios como priorizar os indivíduos e interações mais do que os processos e ferramentas, focar em entregas mais do que em documentação, colaborar com o cliente e responder a mudanças de forma rápida. As metodologias ágeis nasceram pensadas para o desenvolvimento de software, mas podem ser adaptadas de diversas formas para outros tipos de projeto e costumam aparecer com frequência na organização das startups.

17. Aporte de capital

Um aporte de capital é um investimento ou contribuição financeira na startup, normalmente para ajudá-la a crescer. Os aportes costumam ser realizados por fundos de venture capital (embora existam outros tipos de investidores) e podem fazer parte de rodadas de investimento.

18. Benchmark

Quer se comparar com o resto do mercado? Faça um benchmark. Este processo consiste em identificar casos em outras empresas que podem servir de exemplo ou de lição.  Por exemplo: sua startup quer saber qual deveria ser o tempo máximo de atendimento entre o cliente e o suporte técnico. Para isso, faz um benchmark com empresas conhecidas no mercado por terem boas avaliações de atendimento.

As métricas e processos das outras empresas ajudam a aperfeiçoar o negócio. Também dá para usar o termo quando se faz uma pesquisa extensa sobre um concorrente ou referência em outro setor, sem necessariamente ter conversado com a empresa – “nosso benchmark de satisfação do cliente é a empresa X”. 

19. Bootstrapping

É como se chama o modelo de autofinanciamento de uma startup – ou seja, quando ela é financiada por recursos do próprio empreendedor ou por receita da própria empresa, sem capital externo. O termo vem do inglês e se refere a uma alça atrás das botas que ajuda a colocá-las. No século 19, a expressão “to pull oneself up by one’s bootstraps” (puxar a si mesmo pelas próprias alças dos sapatos, em tradução livre) significava fazer algo por conta própria, sem ajuda externa.

20. Break even

Também conhecido como break even point, é o ponto em que os custos totais e a receita total de um negócio chegam ao seu ponto de equilíbrio – ou seja, o momento em que a startup oficialmente se “paga” exclusivamente através do que produz. Muitas vezes, as startups passam anos até chegar no ponto de break even – às vezes, inclusive, por estratégia de negócio, para que possam crescer, investir internamente e se estabelecer no mercado de maneira madura até começar a gerar lucro.

21. C-level

São as pessoas que atuam como líderes nas diversas verticais do negócio – ou chiefs, de onde vem o C. Os executivos C-level participam ativamente da estratégia da empresa e são responsáveis por tomar decisões de alto impacto.

Entre os C-level mais comuns estão:

  • CEO: Chief Executive Officer, o mais sênior do negócio e para quem, muitas vezes, os outros C-level respondem. Costuma ser o principal rosto da empresa para o mercado;
  • CFO: Chief Financial Officer, o executivo mais alto dentro da vertical de finanças;
  • COO: Chief Operating Officer, responsável por toda a estrutura de operações da empresa;
  • CMO: Chief Marketing Officer, que cuida das operações de marketing e marca;
  • CTO: Chief Technology Officer, no comando das equipes de tecnologia e inovação.

Vale notar que, dependendo da empresa, vários outros C-level podem aparecer, conforme o tipo de negócio e necessidade de cada um.

22. Elevator pitch

Imagine encontrar o investidor perfeito para a sua startup em um elevador – como você venderia sua ideia? Como usaria os 30 segundos que vocês têm juntos para convencê-lo a investir no seu negócio? Essa é a lógica do elevator pitch: uma apresentação rápida e concisa, de menos de um minuto, na qual o empreendedor deve convencer quem está assistindo de sua ideia.

23. Fintech

Junção das palavras em inglês “financial” e “technology”, as fintechs são startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais e focados em inovação.

24. Growth hacking

Conceito do marketing relacionado a crescimento acelerado. Em linhas gerais, envolve otimizar resultados para adquirir o máximo de usuários/clientes gastando o mínimo possível.

25. Investidor-anjo

É quem investe capital próprio em startups, geralmente nos estágios iniciais do negócio e antes da primeira rodada de investimento. Costuma ser um investidor experiente, que ajudará a startup não só com dinheiro, mas com também com mentoria e networking inicial que vai sedimentar aportes futuros.

26. IPO

Sigla para Initial Public Offer, é a oferta pública inicial de uma empresa na bolsa de valores. Também chamada de abertura de capital, é o momento em que a companhia começa, pela primeira vez, a vender ações para o público.

27. KPI

Do inglês key performance indicator, é um termo para designar as métricas de performance de um projeto ou processo dentro da startup. Por exemplo: para uma equipe de vendas, um dos KPIs pode ser quanto do produto foi vendido ao final do mês; para um time de Ouvidoria, a quantidade de casos solucionados por semana; para um site, quantos acessos são feitos por dia.

28. Lean startup

Assim como Agile, Lean é uma metodologia de desenvolvimento de negócios e produtos focada na rapidez e simplicidade – lean pode ser traduzido como “enxuto”. Os processos desse método giram em torno de testes reais no mercado para validar hipóteses e ir aperfeiçoando os produtos aos poucos. Por exemplo: criar uma versão inicial do produto e já colocar na mão de potenciais clientes para ter feedback. 

29. MVP

Sigla para Minimum Viable Product (produto mínimo viável), é um conceito ligado às metodologias ágeis e de lean startup. É uma espécie de protótipo do produto, a primeira versão de algo que se quer lançar para o mercado. Um MVP tem as características consideradas minimamente necessárias para que seja usado pelo público. Sua finalidade é descobrir como aquele produto vai se comportar, qual é a recepção do mercado e quais as primeiras funcionalidades que devem ser aprimoradas.

30. Pitch

Apresentação concisa, que resuma a proposta e, ao mesmo tempo, encante os espectadores. Pode ser aplicado em várias situações, como um empreendedor tentando adquirir investidores, ou um publicitário vendendo sua campanha para um cliente.

31. Rodada de investimentos

Startups precisam de dinheiro para crescer. No início, esse dinheiro pode ser adquirido através de investimentos com o próprio capital dos sócios ou de outras pessoas físicas, porém, na maioria dos casos, a melhor forma de levantar fundos é através de rodadas de investimento. As rodadas, também conhecidas como séries, podem ser compostas por um ou mais fundos que fazem um aporte na empresa. Uma mesma startup pode passar por várias rodadas, dependendo do caminho que escolhe para se desenvolver.

32. ROI

Sigla para return over investment (retorno sobre investimento). Em linhas gerais é o dinheiro que um investidor ganha de volta como porcentagem da aplicação feita. Exemplo: um fundo de venture capital colocou US$ 10 milhões em uma startup, com uma quota de 20%, e a startup é vendida por US$ 100 milhões. O retorno para o fundo será de US$ 20 milhões (20% de US$100 mi), logo, o ROI (retorno sobre investimento), será de 100%: o fundo colocou US$ 10 milhões e dobrou seu investimento. 

O conceito de ROI também é usado com frequência como um indicador em diferentes áreas da empresa. No marketing, uma campanha paga, por exemplo, pode gastar recursos para adquirir novos clientes – o ROI vai indicar se esse custo vale a pena baseado em quanta renda será gerada por esses consumidores.

33. Stakeholder

De maneira simplificada, os stakeholders são as partes interessadas em um projeto ou negócio. Para cada ação que uma empresa realiza, existe um grupo de pessoas que serão afetadas direta ou indiretamente – eles são os stakeholders. Exemplo: uma escola resolve mudar o horário de almoço de seus alunos para uma hora mais tarde. Entre os stakeholders estão, é claro, as crianças, mas também os professores, a equipe de limpeza e os pais, todos os quais terão uma mudança na rotina.

34. Unicórnio

Unicórnios são startups avaliadas em, pelo menos, US$ 1 bilhão. Cunhada pela investidora de capital Aileen Lee, a expressão brinca com a ideia de que uma startup tão valiosa assim seria tão rara e mágica quanto um… Unicórnio. Hoje, existem quase 450 empresas ao redor do mundo consideradas unicórnios. A fintech Nubank e o Ifood são alguns dos unicórnios do Brasil.

35. Valuation

Quanto vale uma empresa? É essa pergunta que o valuation tenta responder. E a resposta vai variar dependendo de quem faz a avaliação e qual é a metodologia adotada. Valuations são feitos com base em uma série de fatores, como a receita da empresa, número de clientes, potencial de crescimento, plano de negócio etc.

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Como usar a inovação contínua para criar negócios radicalmente bem-sucedidos.

“Ries criou ciência onde anteriormente havia apenas arte. Uma leitura obrigatória para todo empreendedor sério e todo gestor interessado em inovação.” ― MARC ANDREESSEN, cofundador da Andreessen Horowitz, da Opsware e da Netscape

A startup enxuta é um modelo de negócio que vem sendo amplamente adotado ao redor do mundo, mudando a maneira como as companhias idealizam seus produtos e serviços. Pioneiro na implementação dessa abordagem, Eric Ries define startup como uma organização dedicada a criar algo novo sob condições incertas – e isso inclui tanto o jovem empreendedor que trabalha na garagem de casa quanto o profissional experiente em uma multinacional.

O que eles têm em comum é a missão de atravessar essa névoa de incerteza em direção a negócios inovadores e sustentáveis. Com o objetivo de aumentar a taxa de sucesso de empresas e produtos, o modelo startup enxuta se baseia na aprendizagem validada e na experimentação contínua, adotando métricas efetivas para avaliar o progresso, práticas que evitam o desperdício de tempo e recursos, estratégias para descobrir o que os clientes realmente desejam e agilidade para mudar de direção quando necessário.

Neste livro, que já se tornou referência no assunto, Ries reúne histórias reais e exemplos de empresas que se transformaram ao implementar esse modelo revolucionário.

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