Minha Quitandinha lança franquias

Minha Quitandinha tem menos de dois anos de existência e inicia expansão com franqueados.

Até agora o modelo usado era o de licenciamento

Os amigos Guilherme Mauri, 40 anos, Marcelo Villares, 39, e Douglas Pena, 33, são de áreas completamente diferentes, mas resolveram se unir em 2020 para empreender juntos. Eles perceberam a tendência dos minimercados autônomos, sem atendentes, que começaram a ganhar o mundo há alguns anos, e criaram a startup Minha Quitandinha em Balneário Camboriú (SC). Dois anos depois, com mais de 135 unidades e a projeção de faturar R$ 10,5 milhões, resolveram expandir com franquias.

Guilherme Mauri, Marcelo Villares e Douglas Pena, fundadores da Minha Quitandinha: negócio funciona com mais de 700 itens no portfólio (Foto: Divulgação)

Douglas Pena, CRO da Minha Quitandinha, conta que a primeira unidade foi aberta em dezembro de 2020, e eles logo buscaram outros pontos para entender como funcionaria o negócio em rede. “Sou do mercado de franquias há dez anos, acreditamos muito no projeto e na capitalização que o modelo pode trazer para a marca, mas ainda não tínhamos dados para expandir”, diz. O empreendedor é franqueado de uma empresa internacional em Santa Catarina.

Em julho do ano passado, quando já havia cinco unidades da Minha Quitandinha, eles optaram por se expandir por licenciamento e abriram mais de 100 operações. Agora, todos os empreendedores que adquiriram um minimercado migram para o modelo de franquia. “Vemos como uma evolução do nosso negócio. Já entregávamos um suporte idêntico ao que uma franquia deve fornecer.” Segundo Pena, o franchising veio para dar um maior respaldo jurídico aos contratos — as transições ainda estão acontecendo. Sobre eventuais resistências de conversão, ele diz que “tudo depende de como a mudança é apresentada”.

Guilherme Mauri, Douglas Pena e Marcelo Villares, fundadores da Minha Quitandinha (Foto: Divulgação)

Durante o período de testes, a rede criou processos para abastecimento personalizado dos minimercados para atender ao perfil dos consumidores locais. “Fazemos pesquisas com os condomínios para entender quais produtos faltam e quais marcas são mais consumidas.” A rede opera com mais de 700 itens no portfólio.

Atualmente, os condomínios-alvo do negócio são os que têm acima de 150 apartamentos ou casas, para gerar um valor mínimo de faturamento. Pena adianta que a marca já trabalha um formato pocket, que possa atender a edificações acima de 70 unidades.

Minha Quitandinha: negócio foi projetado para ser instalado em condomínios com 150 apartamentos ou casas (Foto: Divulgação)

O minimercado funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Apesar de ter crescido mais em condomínios residenciais, por conta do período pandêmico, também pode ser levado para fábricas e prédios comerciais, segundo Pena. O cliente consegue fazer a compra escaneando o produto no aplicativo da marca, com cartão de crédito ou débito.

Lojas autonômas indoor são um mercado relativamente novo no varejo brasileiro, mas Pena sabe que já tem alguns concorrentes — inclusive dentro do sistema de franquias. Ele diz que enxerga de maneira positiva o crescimento de empresas no nicho, pois isso ajuda a “validar o modelo de negócio”. A opção por franquias após o período de maturação, inclusive, foi uma forma de se diferenciar, de acordo com ele.

O investimento inicial para se tornar um franqueado da Minha Quitandinha é a partir de R$ 42 mil, para uma área mínima de dois metros quadrados. O prazo de retorno é estimado em até 18 meses. O objetivo é fechar o ano com 150 lojas em funcionamento.

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