BRINQUEDOS ESTRELA NO FRANCHISING

Brinquedos Estrela entra para o franchising com marca Estrela Beauty

No ano em que completa 85 anos de história na indústria, o Grupo Brinquedos Estrela embarca no franchising com a Estrela Beauty, marca de maquiagem e acessórios para crianças, que inaugurou a primeira loja em 2018 e agora inicia a expansão por franquias. A primeira unidade franqueada deve abrir as portas em julho, em Campinas (SP).

O projeto da Estrela Beauty surgiu na metade da década passada, de acordo com o presidente do grupo, Carlos Tilkian. A empresa identificou, em algumas pesquisas periódicas feitas com consumidores, que um novo nicho estava nascendo. “A Estrela é uma das maiores vendedoras de bonecas do Brasil, e percebemos que o segmento de maquiagem passou a despertar uma curiosidade muito grande, principalmente nas meninas. Fizemos uma investigação no mercado para saber quais eram os produtos com coleções especificas para crianças, e o tamanho disso”, diz.

A primeira ação foi fazer pesquisas de campo com as próprias crianças, pais, professores e outros profissionais para entender como seria a receptividade. “Ficou muito claro que existia uma demanda para produtos de beleza para crianças, com qualidade, próprios para a idade e o tipo de pele delas, e que fossem certificados pela Anvisa.”

Desde o início, a preocupação era de fazer com que a nova coleção não se tornasse uma forma de estimular a vaidade precoce nas crianças, mas “que ela pudesse, por meio da brincadeira das cores, fazer a desconstrução de qualquer modelo de beleza, ser o que ela quisesse ser”, diz Tilkian. Para isso, a empresa apostou no desenvolvimento de embalagens que reforçam mensagens de empoderamento, como “o jeito correto de usar batom é como você quiser” ou “a cor mais bonita do esmalte é a que fica mais bonita na sua mão”.

Carlos Tilkian, presidente do grupo Brinquedos Estrela (Foto: Grupo Estrela)

Foi essa necessidade de transmitir a mensagem de que a menina pode ser “princesa” ou “guerreira” quando bem entender que levou a Estrela para o varejo. “Seria muito difícil passarmos esses conceitos se não fosse com lojas próprias.” A primeira foi inaugurada no final de 2018, e mais três foram abertas em shopping centers de São Paulo. Recentemente, um quiosque também foi inaugurado em um shopping na região central da cidade.

A experiência no varejo tem sido enriquecedora para o grupo, segundo o executivo, pois trouxe uma visão de verticalização que, até então, não existia. “trouxe um novo mundo que era o mundo dos nossos clientes. Aprendemos a ter esse contato direto com o consumidor, identificar mais rapidamente os produtos mais desejados, como conseguimos oferecer novidades de forma mais ágil, além de fazer o ponto de venda ter configurações diferentes”, explica.

Com pouco mais de um ano de loja, a Estrela precisou encarar também um dos maiores desafios da era moderna do varejo: a pandemia de Covid-19. O fechamento das lojas fez com que a marca levasse os produtos para um e-commerce, com atuação também restrita à cidade de São Paulo, mas o formato não é o core da marca, segundo o executivo. “Não ajuda a entregar a experiência que nos propomos. Perde um pouco da magia”.

O público-alvo da Estrela Beauty são crianças entre 3 e 8 anos de idade, e o tíquete médio das lojas tem sido em torno de R$ 120. Tilkian não revela o faturamento da nova frente de negócios, mas diz que a marca de maquiagem tem potencial para ser tão grande quanto a divisão de brinquedos em alguns anos. No último ano fiscal, o grupo faturou R$ 170 milhões.

O objetivo é levar a marca para todas as regiões, com cerca de 250 lojas físicas, em até cinco anos. Até o final de 2022, a ideia é abrir cinco novos pontos, e a maior parte das negociações são em cidades do interior de São Paulo.

Em um primeiro momento, apenas o modelo de loja será franqueado, com um investimento inicial a partir de R$ 609 mil, já inclusa taxa de franquia, reformas e capital de giro. Os produtos serão vendidos a preços fixos em todas as lojas e o prazo de retorno do investimento é estimado em até 33 meses. O quiosque, que demanda um investimento inicial menor, fará parte de projetos futuros de expansão. “Em um primeiro momento a ideia é ocupar os espaços com um ponto maior, que nos permita levar a experiência completa.”

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