Labellamafia vendeu R$ 150 milhões em 2021

Ex-camelô cria marca de streetwear que vendeu R$ 150 milhões em 2021

De acordo com o fundador da Labellamafia, Giulliano Puga, previsão para 2022 é continuar crescendo e vender cerca de R$ 200 milhões. A empresa catarinense, prestes a comemorar 15 anos de existência, atingiu R$ 150 milhões em vendas em 2021. Para 2022, o empreendedor prevê crescer ainda mais e estima vender cerca de R$ 200 milhões.

Estados Unidos, Rússia, Espanha, México, Colômbia e Venezuela são exemplos de países que já conhecem a Labellamafia. No Brasil, a marca está presente especialmente em lojistas multimarcas, mas também começou a operar no modelo de franquias no ano passado. “Em 2021, abrimos 17 franquias. Pretendemos dobrar esse número em 2022”, prevê o empresário. “Os franqueados eram lojistas multimarcas e optaram por seguir com a gente, já que os produtos Labellamafia eram seus mais vendidos. Damos preferência a estes candidatos a franqueados, mas todos que tiverem interesse são bem vindos”, explica.

Segundo Puga, a Labellamafia conta com um projeto chamado Start, que consiste em um tipo de “varejo licenciado”, em que o lojista utiliza o nome e logo da marca e tem seis meses para validar o negócio. “Conseguindo desempenhar bem, pode virar franquia. É quase como uma peneira”, diz. “Nosso modelo de franquia é bem convidativo: o custo é baixo, o produto é bom e o franqueado recebe todos os treinamentos, como técnicas de vendas e cálculo de estoque”.

Expansão

Até 2019, Puga atuava como diretor de criação e também cuidava da parte comercial da Labellamafia. Desde então, assumiu 100% da companhia e passou a olhar a gestão do negócio mais de perto. A ex-mulher, Alice, ainda faz parte da empresa, atuando principalmente no relacionamento com clientes.

“Antes, era uma empresa familiar. Eu não dominava a parte contábil e de gestão. Assumi o negócio com dívidas, busquei aperfeiçoamento, fiz muitos cursos, mentorias, aprendi desde os conceitos mais básicos aos mais sofisticados e implementei um sistema de gestão com controle de indicadores”, revela o empreendedor. “Na pandemia, triplicamos o tamanho da Labellamafia. Agora, como head de growth, busco não só crescer, mas também ter mais rentabilidade e melhorar a experiência do consumidor”, resume.

Números expressivos

Atualmente, a Labellamafia emprega 270 pessoas nas áreas financeira, de gestão, tecnologia, inteligência de mercado, criação de conteúdo, desenvolvimento e operações. São cerca de 100 mil peças produzidas por mês. “O que temos de interno é o corte, armazenagem de tecidos, revisão, empacotamento e entrega. A costura, estamparia e tinturaria são processos terceirizados com parceiros, mas que também utilizam as mesmas ferramentas e metodologias de gestão que a gente”, conta Puga.

Para o futuro, o empresário espera trazer uma marca internacional para o grupo. O negócio está sendo fechado, mas ele ainda não revela o nome da marca. “É nossa estratégia para 2023”, finaliza.

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