Instituto Visão Solidária faturou R$ 6,8 mi em 2022

Empreendedor pretende abrir 400 unidades em 4 anos

O rondoniense Tony Cozendey é fundador do Instituto Visão Solidária, que vende cerca de 60 mil óculos por ano. Ele teve a ideia do negócio ao trabalhar em uma indústria do setor. Para este ano, a previsão é chegar a 100 pontos negociados e inaugurar 40 unidades, com uma receita de R$ 25 milhões na rede de franquias. Em até quatro anos, o empreendedor pretende ter 400 unidades.

História do Empreendedor

Aos 15 anos, quando morava no interior de Rondônia, Tony Cozendey conseguiu um emprego como office boy em uma ótica local. “Como eu me comunicava muito bem, comecei a auxiliar nas vendas e pouco tempo depois me tornei vendedor”, afirma. Atualmente, ele é dono da Rede Instituto Visão Solidária, que vende aproximadamente 60 mil óculos por ano e acaba de iniciar a expansão por franquias.

Cozendey trabalhou por pouco mais de um ano na posição de vendedor na loja de Rondônia, até que recebeu uma proposta, aos 17 anos de idade, para se tornar gerente de outra operação do mesmo ramo em Rio Branco (AC). Ele não pensou duas vezes e se mudou para a cidade. Um ano depois, o dono queria vender a loja, e Cozendey se ofereceu para arrendá-la (assumir o ponto e pagar a comissão pelas vendas ao dono). “Oito meses depois, em 2010, eu consegui comprar a ótica”, afirma.

Aos poucos, o empreendedor abriu outras unidades da ótica em Rio Branco. Chegou a ter três até 2014, quando resolveu buscar por mais especialização na área. “Eu era muito jovem e errava muito nesse começo, precisava ir atrás de informação.” Viajou até São Paulo para participar de uma feira do setor e conheceu o diretor da indústria Clear Optical, que tem sede em Nova Iguaçu (RJ).

O empreendedor propôs levar os produtos para vender no Norte e no Centro-Oeste, como representante comercial. Assim, equilibrou a gestão das óticas com a venda das lentes. “Em 2015 me convidaram para me mudar para o Rio de Janeiro para que eu me tornasse supervisor comercial”, diz. Ele aceitou o convite e foi trabalhar na indústria. Conforme ia conhecendo o negócio, teve o insight do que viria a ser o Instituto Visão Solidária. “Para as óticas do Acre, eu comprava as lentes do início da cadeia produtiva, só que eu pagava muito caro, por conta da distância. Quando fui trabalhar na indústria, vi que tinha como adquirir por um valor bem mais acessível do que eu conhecia até então.” Nesse meio tempo, manteve as óticas do Acre sob a gestão de gerentes, mas, menos de um ano após mudar para o Rio, resolveu vendê-las e focar em seu novo projeto, tocado paralelamente à atividade na Clear Optical.

Democratizar uso dos óculos

Segundo Cozendey, a ideia era “democratizar o uso dos óculos”. Assim, montou uma equipe para começar a vender os produtos sob o nome de Instituto Visão Solidária. “Ao mesmo tempo que eu trabalhava lá [na indústria], me tornei cliente e conseguia as lentes a um valor mais interessante.” Ele começou pelo Norte, no Acre, depois foi para o Nordeste, com uma base no Maranhão, e desceu até o Centro-Oeste, no Mato Grosso. Em meados de 2016, Cozendey chegou a vender 2 mil óculos por mês por meio dessa venda direta para óticas e clientes finais. Então, identificou a oportunidade de ter novamente uma loja física própria. “No final de 2017, eu me mudei para Cuiabá para abrir lojas. Montei sete próprias antes de formatar para franquias.” A opção de abrir a loja na capital mato-grossense foi considerada por ele já conhecer o mercado local, e pela logística mais acessível.

A empresa trabalha com foco nas classes C e D

A empresa trabalha com foco nas classes C e D e vende armações de óculos de grau por R$ 49,99. Óculos de sol são vendidos a partir de R$ 79,99. O tíquete médio das lojas gira em torno de R$ 300 e R$ 520, variando de acordo com a cidade ou o grau do cliente. A rede trabalha com uma campanha de “volta às aulas”, vendendo óculos completos para crianças de até nove anos de idade, com lentes entre quatro graus negativos e quatro positivos, por R$ 99.

O negócio foi formatado para franquia ao longo de 2022 e faturou R$ 6,8 milhões. Para este ano, a previsão é chegar a 100 pontos negociados e 40 inaugurados, com uma receita de R$ 25 milhões na rede de franquias. Em até quatro anos, o empreendedor pretende ter 400 unidades.

Investimento para ser um franqueado

O investimento necessário para se tornar um franqueado do Instituto Visão Solidária é de a partir de R$ 180 mil. O valor contempla taxa de franquia (R$ 40 mil), gastos com instalação e equipamentos (R$ 120 mil) e capital de giro (R$ 20 mil). O valor pode aumentar de acordo com as características e tamanho do imóvel a ser locado.

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