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Empreendedores da Le Jour - Rede Social para casamentos

Empreendedores faturam com rede social para casamentos

Rodrigo Mestres, Guilherme Hilsdorf, Vinicius Hilsdorf e Julian Monteiro, do Le Jour

Rodrigo Mestres, Guilherme Hilsdorf, Vinicius Hilsdorf e Julian Monteiro: os empreendedores fundaram o Le Jour no ano passado

 EXAME.com – Editado por Franchisingbook

São Paulo – Criar uma página na internet para os noivos é uma opção comum na hora de organizar o casamento, especialmente para os mais jovens. Porém, para quatro empreendedores, essa abordagem não trazia muita interatividade com os amigos e convidados do casal. Por isso, eles resolveram fundar uma rede social voltada apenas para casamentos: o Le Jour.

Rodrigo Mestres, Guilherme Hilsdorf, Vinicius Hilsdorf e Julian Monteiro (na foto acima) já tinham experiência anterior em negócios digitais. Enquanto os Hilsdorf eram sócios da Startec, uma desenvolvedora de aplicativos, Mestres e Monteiro cuidavam do app Onthehive, que agrupa interações ao vivo do público de qualquer evento em um telão.

Os empreendedores perceberam que uma boa parte do público do Onthehive era de noivas e noivos, que gostariam que mensagens dos convidados aparecessem durante a cerimônia. “Além de pedir essa interação, também queriam fotos e mensagens de antes do casamento: por exemplo, em viagens que envolviam noivos e amigos”, explica Vinicius Hilsdorf, que também é sócio da 2U Eventos.



Assim, eles juntaram suas experiências e criaram um serviço que atendesse a essa demanda – mirando um mercado que vale 1,68 bilhões, segundo estatísticas da Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta).

O Le Jour, lançado em agosto de 2014, é uma rede social em que cada casal tem uma espécie de linha do tempo. Fotos, conteúdos e outros detalhes do casamento são adicionados tanto pelos noivos quanto por amigos. O casal pode perguntar, por exemplo, o que os convidados acham sobre certa decoração. Ou pegar imagens postadas na linha do tempo para montar apresentações e vídeos do relacionamento.

“Estamos nos posicionando como uma nova forma de fazer sites de casamento, com interação durante toda a trajetória e não apenas no dia da cerimônia. Geralmente, essas páginas não tem interação nenhuma: o convidado só entra para ver o endereço da festa e a lista de presentes”, explica Hilsdorf.

A plataforma funciona tanto no computador quanto em aplicativos para iOS e Android. O mobile, explica o empreendedor, foi adotado como um diferencial em relação a outros sites do setor. Isso permite casar a lista de presentes com a compra pelo celular e vai de encontro ao conceito da linha do tempo social, por exemplo.

Hoje, são 20 mil casais presentes no Le Jour – a plataforma funciona apenas em São Paulo, por enquanto. O preço das festas de casamentos varia de 20 mil reais até um milhão (a média de custo de um casamento no país é de 40 mil reais).

Há tanto um plano gratuito quanto um plano premium no Le Jour, que custa 14,90 por mês e possui mais funcionalidades, como a já citada conexão entre lista de presentes e celular e também a possibilidade de baixar as fotos da timeline. Para abater a mensalidade, alguns parceiros da plataforma fornecem a isenção do valor quando os noivos compram na loja.

Marketplace e expansão

Neste ano, o Le Jour faturou 500 mil reais. Para 2016, a ideia é obter um faturamento de 3 milhões de reais e chegar a 80 mil casais na plataforma. Atualmente, o lucro do Le Jour vem de uma taxa de serviço cobrada nas compras feitas pela lista de presentes, de um pacote à parte de transmissão das fotos do aplicativo no dia do casamento e, por fim, de contratos com fornecedores do setor de casamentos.

Hilsdorf explica que a principal estratégia para aumentar a receita é inaugurar um matketplace, ou seja, um site que intermedia a venda de produtos entre os consumidores finais e diversos fornecedores. “O marketplace surgiu porque os fornecedores começaram a pedir uma forma de contato com noivos. Resolvemos fazer uma plataforma inteligente para eles, conectando de acordo com o momento pelo qual o casal está passando e pelo orçamento deles”, afirma Hilsdorf.

Esse marketplace do Le Jour está sendo testado com uma amostra dos usuários e será inaugurado no próximo mês. Serão 100 fornecedores cadastrados no lançamento, mas a expectativa é chegar a 400 até junho do ano que vem.

Haverá uma mensalidade e uma cobrança de taxa para os parceiros que quiserem aparecer como destaque em alguma categoria (por exemplo, decoração). “Agora, teremos mensalidade recorrente e uma comissão por negócio fechado por conta do marketplace, além das fontes de receita que a gente já tinha”, diz o empreendedor.

Ainda falando em expansão, está nos planos do Le Jour uma nova rodada de aportes, provavelmente para o segundo semestre de 2016. O objetivo do investimento é expandir a área de atuação da plataforma para cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife. “Será um investimento de série A, mas ainda não definimos o valor”, conta Hilsdorf.

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