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Franquias de alimentação crescem com mudanças de hábitos dos consumidores




Publicada em 09/10/14 01:13

Só no primeiro semestre de 2014, alimentação especializada e fast-food contabilizam juntos receita de R$ 43 bilhões

Por Mariana Iwakura com Flávia Bezerra 

Em 2013, segundo a Associação Brasileira de Franchising, o faturamento das franquias de alimentação ultrapassou R$ 23 bilhões. O número deu ao segmento a segunda colocação no ranking de desempenho da ABF, ficando atrás apenas dos acessórios pessoais e calçados.

De acordo com o Franchise College, instituição de educação ligada à consultoria Rizzo Franchise, no primeiro semestre de 2014, a alimentação fast-food e a alimentação especializada (subclassificações dadas pela pesquisa) ocuparam o segundo e terceiro lugares, respectivamente, entre os 24 setores da franchising que mais cresceram em número de redes de franquias no Brasil. Saúde e beleza foi o segmento que ficou em primeiro.

A chamada alimentação especializada, que envolve ramos como as casas de sucos, crepes, chocolates, docerias etc., teve um crescimento de 710 unidades franqueadas no primeiro semestre deste ano, chegando a 11.771 lojas. O segmento gerou mais de 237 mil empregos e alcançou receita de R$ 33 bilhões no semestre passado.

Já a alimentação fast-food passou de 13.643 unidades franqueadas em 2013 para 15.118 unidades nos primeiros seis meses de 2014. O setor ainda gerou mais de 174 mil empregos diretos no período e alcançou mais de R$ 10 bilhões de receita.

Segundo Marcus Rizzo, especialista de mercado da Rizzo Franchise, a alimentação é um setor promissor e com muito espaço para crescimento. “Temos uma população que, nos últimos anos, se acostumou a comer fora, devido ao crescimento da renda familiar. É um mercado que se consolida e atrai novos consumidores a cada dia”, afirma.

Os novos negócios

Apesar da alta no setor, Rizzo pede atenção e cuidado com os modismos que surgem no mercado. “Hoje são as bolarias, mas, até um ano atrás, muitas pessoas investiram no frozen yogurt, cuja procura já diminuiu. O ideal é deixar a marca se solidificar primeiro”, diz.

Para ele, as franquias da moda têm duas características principais que devem ser observadas: o pouco tempo de negócio e a falta de unidades próprias, que consolidam a marca no mercado. “Hoje, 35% das franquias de alimentação especializada não possuem nem um ano de experiência no próprio negócio e 37% não têm unidades próprias. Isso significa que o próprio franqueador também tem inexperiência no mercado e pouco conhecimento na franquia, o que é um perigo”, afirma Rizzo.

A concorrência

Mesmo quem quer investir em uma marca já conhecida no mercado pode se preocupar com a concorrência. Rizzo, no entanto, não vê a questão como um problema tão expressivo. “A concorrência mostra que existe mercado para a franquia. O empreendedor deve se preocupar com a qualidade do serviço. É através dele que você se destaca dos outros”, diz.

O perfil do investidor

De acordo com Rizzo, o investidor que deseja abrir um negócio do setor de alimentação deve procurar uma marca pela qual se interesse e ter vontade de trabalhar. “Quem investe na alimentação tem que se propor a trabalhar 24h por dia, nos 360 dias do ano. Além de produzir e servir, o empresário vai comandar uma equipe”, diz. 

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