Franquia Sorvetes Rochinha

Sorvetes Rochinha foge de modismos e abre franquias

Lupercio Moraes, sócio diretor geral da Sorvetes Rochinha, planeja 60 lojas em quatro anos

PEGN – Por Priscila Zuini
Sorvetes Rochinha (Foto: Divulgação/Rochinha)

No mercado desde 1981, os picolés da Sorvetes Rochinha pouco mudaram neste período. Feitos com frutas e de maneira artesanal, ficaram conhecidos como os gelados oficiais do litoral de São Paulo. A empresa, que sempre foi familiar, passou por um choque de gestão e profissionalização nos últimos dois anos e agora se prepara para desbravar um mercado ignorado até então, o de franquias.

No começo de 2014, o fundador José Lopes vendeu 30% do negócio para o fundo Hurtado & Moraes Capital Management, de Lupercio Moraes e Dantes Hurtado.

O objetivo já era ampliar a distribuição em locais estratégicos, investir em novas linhas e triplicar o faturamento em até três anos. “A marca é muito forte em São Paulo. Por isso, criamos um modelo de franquia bem formatado, com expansão forte, para criar um fortalecimento ainda maior da marca fora do litoral”, diz Moraes, sócio diretor geral da marca.

O processo de profissionalização incluiu a reformulação do mix e adaptações na indústria. “Foi um processo radical. Primeiro, reorganizamos a companhia, a estratégia e a indústria e agora iniciamos o plano de expansão, com novos distribuidores”, afirma. A empresa pretende ter mais cinco lojas abertas até o final de 2015 e 60 em até quatro anos. “Em 5 anos, as franquias devem ser 20% do negócio”, diz, sem relevar o faturamento do negócio.

As franquias serão lojas de rua de 60 a 150 metros quadrados. O investimento inicial é de R$ 200 mil, com faturamento anual médio de R$ 600 mil. “Em breve, devemos lançar novos modelos de franquia, como móvel, lojas menores e quiosques menores”, diz.

A expansão, em meio à crise, não assusta a empresa. “Está sendo um ano em conformidade com a estratégia da empresa. Em São Paulo, saímos de 450 para 900 pontos de venda”, diz. Segundo Moraes, o bom resultado vem sem inventar moda. “Nossos concorrentes vieram de um processo de modismo que frustrou os consumidores que, agora, estão buscando apoio em marcas tradicionais”, explica.

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