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Microgeração residencial de energia

Mercado solar recebe investimento

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Expansão: microgeração residencial de energia solar fotovoltaica deve se tornar opção mais atrativa

Vanessa Barbosa Vanessa Barbosa, de EXAME.com – Editado por Franchisingbook.com.br

Mercado solar recebe investimento

São Paulo – Gerar energia em casa a partir do sol, injetar na rede pública e ganhar créditos na conta de luz é possível no Brasil desde 2012, através da resolução 482 da Aneel.

Agora, com as seguidas altas na conta de luz e um sistema elétrico que dá sinais de exaustão, a microgeração residencial de energia solar fotovoltaica deve se tornar uma opção mais atrativa.

De olho nesse mercado, a SolarGrid — empresa criada no ano passado por quatro ex-sócios da XP Investimentos e dois engenheiros ambientais — resolveu investir em um modelo inédito no setor para alavancar os negócios, baseado em franquias.

Lançado há pouco mais de um mês, o programa busca reunir eletricistas instaladores de várias partes do país sob um mesmo guarda-chuva, o que promete conferir ao franqueado mais segurança e uma visão mais sólida de negócio no longo prazo.

De saída, cada um ganha um ‘solartruck’, um pequeno trailer no formato de uma casa com uso inteligente de energia e com painéis fotovoltaicos, que vai facilitar o entendimento dos consumidores sobre o sistema de geração de energia renovável de uma casa inteligente.

Todo o processo tem um viés bastante educativo. Eles vão circular pelas regiões de atuação dos franqueados e há, ainda, a intenção de levá-los para rodar em condomínios, escolas e universidades.

A empresa espera fechar o ano com 50 franqueados, e, para 2016, a meta é chegar a 200 em todo o país. Atualmente, ela opera nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão, Piauí e Santa Catarina.

Para o cliente, uma das principais vantagens é a comodidade. A SolarGrid cuida de tudo: projeto, instalação, homologação junto à distribuidora e manutenção dos painéis fotovoltaicos.

Claro que o preço de ter uma miniusina solar em casa ainda é obstáculo para a expansão deste mercado. “É como colocar um carro popular no telhado, exige investimento inicial alto”, compara Henrique Loyola, um dos sócios.

Quem consegue arcar com as despesas, contudo, vê sua conta de luz reduzir-se ao valor mínimo cobrado pela concessionária. E, com essa economia, a empresa garante que é possível pagar o investimento no sistema em aproximadamente 7 anos e depois desfrutar de independência energética.

Todo o controle ao consumidor – Mercado solar

Mas o serviço de geração distribuída de energia solar, por meio da instalação de painéis fotovoltaicos, é apenas uma parte da estratégia da SolarGrid.

Diante do “tarifaço” nas contas de energia elétrica, a empresa vê grande potencial na prestação de consultoria para um consumo de luz mais racional.

Por isso, eles oferecerão ferramentas para que o cliente passe a regular seus gastos, como medidor de energia, troca de lâmpadas de led e dicas de eficiência.

“Este serviço alcança um público maior e que está interessado em consumir eletricidade de forma mais eficiente. É possível reduzir até 30% do desperdício”, explica Loyola.

O empresário acredita que o momento é favorável não apenas à expansão de fontes mais sustentáveis de geração, mas também para o surgimento de tecnologias e serviços que empoderem o consumidor nas escolhas e formas de consumir energia.

Mas ele reconhece que para alavancar o setor é preciso ir além. O principal, pontua Loyola, é a necessidade de criação de linhas de crédito, seja para empresas prestadoras do serviço, seja para o consumidor final.

Padronizar e simplificar o processo de homologação de instalações solares junto às distribuidoras é outro ponto essencial.

O empresário  ambém defende que o consumidor-gerador possa “monetizar” o potencial de geração solar de sua casa, como ocorre, por exemplo nos EUA, onde é possível alugar o telhado para um vizinho gerar sua própria energia.

“O que impede o mercado brasileiro de explodir e que o Brasil se torne um grande player em renováveis é a regulamentação. Falta cortar as amarras, os clientes querem investir, só falta desatar os nós”, diz.

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