Burger Lab terá unidades na Inglaterra e na Espanha e planeja triplicar faturamento até 2017
Em 2013, a hamburgueria chamou a atenção por oferecer em seu cardápio o hambúrguer mais caro de São Paulo, que contava com ingredientes como foie gras e sal azul da Pérsia e que custava R$ 225. Com o impacto da crise, a saída encontrada pela empresa foi adaptar o cardápio. “Continuamos com produtos de qualidade, mas reduzimos os preços de alguns itens”, afirma. O sanduíche de mais de R$ 200 saiu do cardápio. Hoje, o lanche mais caro custa R$ 39,60.
A Burger Lab conta com 14 unidades, em três modelos diferentes: a Burger Lab, em praças de alimentação, a Burger Lab Experience no formato de restaurante de rua e a Burger Lab Food Truck. Para tornar-se um franqueado do modelo Burger Lab Experience é necessário um investimento inicial de R$ 700 mil. No caso do modelo para praças de alimentação, o valor inicial é de R$ 400 mil, além do ponto comercial dentro do shopping. Já para quem quiser abrir um food truck da marca, o investimento é de R$ 350 mil.
Segundo Boratto, a decisão de expandir os negócios para o continente europeu foi uma resposta ao momento de instabilidade econômica vivido pelo Brasil. “Com o país nessa situação, foi uma ideia natural. A crise foi diferente lá e a Espanha, por exemplo, já demonstra claros sinais de recuperação. Desenvolvemos um máster franqueado no Reino Unido, em Northampton, e abriremos a primeira loja no primeiro trimestre de 2016. Além disso, estamos planejando três lojas em Madrid ao longo do ano”, diz.
Entusiasmado com o novo mercado a explorar e com o possível retorno que a exposição internacional trará para o negócio, o empresário quer fazer o número de unidades saltar para 217 nos próximos dez anos. “Se tudo andar como planejado, a Rede Burguer Lab irá triplicar seu faturamento nos próximos dois anos, com a expansão na Europa”, afirma.