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Devo investir numa franquia de um setor que não domino?

Empreendedora pensando em dinheiro

Investimento: colocar o seu dinheiro numa área em que você não tem experiência é uma boa ideia?

Editado por Mariana Desidério, de EXAME.com

Devo investir numa franquia de uma área que não tenho experiência?

Escrito por Lyana Bittencourt, especialista em franquias

Apesar de muito se ouvir que, para abrir uma franquia, o empreendedor não precisa de experiências anteriores no segmento escolhido, devo ressaltar que na prática faz uma grande diferença já ter certo conhecimento na área em se que vai atuar.

Segundo as boas práticas do franchising, e para fazer valer o conceito de franquia, o franqueador deve municiar o franqueado de todo o conhecimento necessário para operar bem o negócio e obter os resultados projetados na sua unidade.

 

Empresas Lucrativas

Porém, caso esse franqueado já tenha passado pela experiência de empreender em outros negócios, similares ou não, ou mesmo se ele tiver atuado como executivo em uma empresa de médio ou grande porte, em áreas como vendas, marketing e finanças, o seu processo de aprendizado será muito mais rápido do que o franqueado que não passou por nenhuma dessas experiências.

Além disso, o empreendedor que deseja abrir uma franquia deve, antes de decidir sobre o ramo de atividade em que vai investir, fazer uma análise muito criteriosa sobre o tipo de negócio com o qual ele mais se identifica. Por exemplo, varejo? Alimentação? Serviços? Deve imaginar-se na operação, no dia a dia do negócio, e fazer análises comparativas entre as franquias selecionadas e os atributos e perfis de negócio que mais se identificam com o seu perfil.

Vale deixar claro que a motivação para qualquer empreendedor ficar à frente do negócio, lutar por ele, e resistir até que comece a gerar fluxo de caixa positivo, vem do fato de estar fazendo algo de que gosta e com que se identifica.

No franchising a relação entre franqueador e franqueado é de médio e longo prazo, os contratos, via de regra, são de cinco anos ou mais. Portanto, mais um motivo para fazer uma análise mais racional sobre em qual franquia investir.

O ideal é que o empreendedor que pensa em investir numa franquia peça a ajuda de especialistas. As empresas de consultoria em franchising têm programas especiais para orientar candidatos a escolher uma franquia, ajudando-os a identificar aquela que mais se adequa ao seu perfil e ao valor do recurso que tem para investir. Além, da análise das competências que ele já domina e as que vai precisar incorporar para operar bem a franquia.

Todos esses cuidados vão evitar que o empreendedor entre em algo com que não se identifica, o que pode gerar frustrações no curto prazo, transformando aquilo que deveria ser motivo de alegria e geração de lucro em um pesadelo e perda do capital investido.

Outro aspecto muito importante que deve ficar claro para qualquer empreendedor que pensa em investir numa franquia é que o fato de ser franquia não é garantia de sucesso. Além disso, esse empreendedor vai trabalhar muito, e o sucesso vai depender de sua dedicação e criatividade para atrair, reter clientes e fazer uma boa gestão administrativa, financeira e comercial.

Porém, com uma vantagem, ele inicia um negócio cuja marca é conhecida no mercado, com um produto que já foi testado, e a franqueadora vai municiá-lo de programas de capacitação e suporte suficiente para que ele opere bem o negócio e atinja os resultados projetados.

Portanto, no franchising o empreendedor começa com vantagens adicionais e com grandes chances de ter sucesso, numa situação muito diferente de quando resolve abrir um negócio independente, no qual o risco de não se sustentar é muito grande (basta ver as pesquisas sobre mortalidade dos micro e pequenos negócios no Brasil).

Finalmente, para os empreendedores com pouca ou nenhuma experiência, a recomendação é: vá com calma, peça ajuda e invista bastante tempo em todas as análises antes de fazer o investimento. Faça um bom plano de negócios contemplando pela menos três cenários, otimista, conservador e pessimista e um plano de contingência, ou seja: “E se tudo der errado, o que posso fazer?”. Ajuda muito na tomada de decisão.

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